Nos dias 5, 6 e 7 de outubro, o Campus Pedro II realizou curso de extensão em meliponicultura, que é a criação de abelhas nativas sem ferrão e desempenha um papel vital na conservação da biodiversidade e na promoção da sustentabilidade ambiental.

Segundo Williame Rodrigues, coordenador do projeto, a meliponicultura representa uma oportunidade única de promover a preservação destas abelhas, que desempenham um papel fundamental na polinização de plantas nativas e na manutenção da biodiversidade local. Ele enfatiza que, ao cuidar dessas abelhas, estão contribuindo para a sustentabilidade do ecossistema em Pedro II.

“A meliponicultura tem o potencial de gerar renda para os apicultores locais, diversificando suas fontes de subsistência e contribuindo para o desenvolvimento econômico da região. A venda de mel de abelhas nativas sem ferrão pode representar uma oportunidade de negócio sustentável”, explicou o coordenador.

O curso foi realizado através da parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), reforçando o compromisso das instituições em capacitar a comunidade local e disseminar conhecimentos sobre práticas sustentáveis na criação de abelhas sem ferrão. “A presença da bióloga Sandra Sousa, com sua vasta experiência em projetos de educação ambiental relacionados às abelhas sem ferrão no estado do Piauí, agregou um nível adicional de expertise ao curso”, falou Williame.

Participaram da atividade estudantes do curso de Ciências Biológicas do Campus e de outras instituições de ensino do município, além de apicultores interessados em aprender mais sobre a meliponicultura e as espécies predominantes na região.

“Ao envolver estudantes e apicultores locais, estamos capacitando indivíduos a se tornarem defensores ativos do meio ambiente e da conservação das abelhas sem ferrão. Essa conscientização, ele explica, tem um efeito cascata, já que essas pessoas compartilham seu conhecimento com suas famílias e comunidades”, finalizou o coordenador.