Na manhã desta terça-feira, 16 de setembro, o Diretor-Geral do Campus Esperantina, José do Santos Moura,  conduziu reunião de caráter estratégico e interinstitucional, que reuniu secretários municipais de Esperantina e de outras doze cidades do Território dos Cocais, vereadores, diretores de escolas das redes municipal, estadual, privada e filantrópica, além de representantes de entidades como FIEPI, SENAR, SEBRAE, SENAC, SENAI e a Sala do Empreendedor. Também estiveram presentes lideranças da sociedade civil organizada, ampliando o alcance e a pluralidade do diálogo estabelecido.

O encontro teve como objetivo apresentar a metodologia de implantação do novo campus, à luz dos fundamentos da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Foram destacados a missão institucional dos Institutos Federais, seus eixos estratégicos de atuação, as finalidades específicas da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e os objetivos voltados à inovação, à ciência e à tecnologia.

Também foi detalhado o processo participativo de consulta à sociedade por meio de questionários, que subsidiarão a definição dos cursos a serem implantados a partir de 2026, contemplando formações em diferentes níveis: ensino médio integrado, concomitante/subsequente, graduação e pós-graduação.

Para o diretor-geral do Campus, José dos Santos de Moura, a iniciativa de escutar a sociedade acerca dos cursos a serem implantados representa um passo estratégico e decisivo. “Essa escuta qualificada assegura que o Campus Esperantina seja concebido em sintonia com as demandas regionais, ao mesmo tempo em que se integra ao projeto nacional de democratização do acesso ao conhecimento técnico e científico. Iniciativa como essa,  reforça o compromisso do IFPI com a inclusão social, o desenvolvimento territorial e o fortalecimento da cidadania, elementos que constituem a essência da educação profissional e tecnológica”, disse.

A prefeita Ivanária Sampaio destacou a relevância da iniciativa do IFPI ao abrir espaço para que a população participe ativamente do processo de definição dos cursos. Para ela, essa prática traduz, de forma concreta, a democratização das escolhas educacionais, consolidando um modelo de gestão participativa e transparente. “A chegada do Campus Esperantina simboliza uma oportunidade singular de transformação, trazendo novas perspectivas de formação acadêmica, bem como de desenvolvimento econômico e social para todo o Território dos Cocais, ampliando horizontes para a juventude e fortalecendo a capacidade produtiva da região”, finalizou.