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Campus Cocal organiza Encontro de Mulheres de Améfrika Ladina e Afro-Caribenhas
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do Campus Cocal, em parceria com a Universidad Santiago de Cali de Colômbia e UESPI, realiza, no dia 25 de julho, das 9h às 23h, o I ENCONTRO DE MULHERES DE AMÉFRIKA LADINA E AFRO-CARIBENHAS: Rosas Negras de “suficiências íntimas” afrodiaspóricas, em celebração ao dia das Mulheres Afro-caribenhas e da América Latina.
O evento reunirá várias mulheres negras e afros diaspóricas da Améfrika Ladina: Brasil, Costa Rica, Cuba, Honduras, Argentina, Colômbia, Venezuela e Uruguai, com o objetivo de refletir sobre as condições geopolíticas atuais das mulheres afrodiaspóricas em suas particularidades de Afro-Caribenhas e de Améfrika Ladina, a partir do reconhecimento de suas identidades, aqui homenageadas de Rosas Negras; suas “suficiências íntimas” que permitiram vitórias e avanços num contexto de enfrentamento do racismo, patriarcado e machismo.
As atividades acontecerão por meio de um encontro virtual via diálogos acadêmicos, culturais e de compreensão da diversidade de corporeidades das mulheres afrodiapóricas, que as permitem serem protagonistas de suas histórias de vida individual, coletiva, nacional e continental, sobretudo diaspórica.
Comemorado em 25 de julho, o Dia das Mulheres Afro-caribenhas e da América Latina é uma data para refletirmos sobre como nossas vidas, ativismos em áreas da Política, Educação, Saúde, Diversidade, Geracional, Sociocultural vêm contribuindo para transformações significativas tanto por conjunturas geopolíticas micros quanto macros. A data foi criada em 1992, a partir da reunião de 32 países da América Latina no 1º Encontro de Mulheres Negras Feministas da América Latina e do Caribe, na República Dominicana, que abordou as questões do racismo e machismo na vida de nós mulheres negras do contexto Améfrika. O I ENCONTRO DE MULHERES DE AMÉFRIKA LADINA E AFRO-CARIBENHAS celebra os 30 anos deste primeiro e significativo encontro.
No Brasil o 25 de julho ficou conhecido ainda como o dia de Tereza Benguela, conforme a Lei 12.987 de 25 de julho de 2014, que rege no: “Art. 1º É instituído o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, a ser comemorado, anualmente, em 25 de julho.” Desta forma, o evento evidenciará pautas que são conquistas das mulheres negras, suas identidades e corporeidades diversas, lutas, histórias e insurgências dignas de reconhecimento, sinalizando os avanços ao longo dos anos de luta dessas que constroem suas histórias deslocadas do “devenir” de ser negra ou do ser negro socialmente pelo viés racista, de modo insurgente.