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Projeto leva oficina do Teatro do Oprimido para Parque Lagoas do Norte
No dia 10 de maio, de 16h às 18h, o Instituto Federal do Piauí realiza oficina de teatro com alunos e a participação da comunidade do entorno do Parque Lagoas do Norte.
Idealizado pela professora Darlem Juliana Santana, do curso Técnico em Administração e Técnico em Qualidade do MEDIOTEC do Campus Teresina Central, o projeto reconhece o potencial do Teatro do Oprimido para desenvolvimento de habilidades pessoais, sociais e profissionais de seus alunos e da comunidade.
O projeto, que conta com 25 alunos, foi iniciado no dia 26 de abril, e será realizado até junho, a cada 15 dias. A oficina do dia 10 de maio será ministrada pela teatróloga Norma Soely Guimarães, e acontecerá no entorno do Parque Lagoas do Norte.
Segundo Norma Soely, os alunos estão com expectativas desde, “perder a timidez para fazer novas amizades, passando por aprender a lidar com pessoas, até desenvolver as habilidades que proporcionem uma melhor performance nas suas profissões futuras e desinibição para falar em público”. “O Teatro do Oprimido possibilita que a pessoa se perceba melhor e perceba o outro. A partir daí, o abrir-se para o mundo é uma consequência. A criatividade, que está sendo a terceira habilidade mais exigida no mundo do trabalho é reativada junto com o resgate ou reforço da autoestima”, ressalta.
"Eu percebi, quando era professora de disciplinas do primeiro ano, alunos que tinham muita timidez, outros que não estavam com habilidades interpessoais ativadas, não se permitiam interagir em sala de aula e, através dos jogos teatrais, do contato com a expressão, com a comunicação não verbal, com o riso, com a dramatização, com a encenação, interagiam, riam, aproveitavam, se engajavam. Isso fez com que eles, ao longo do tempo amadurecessem, melhorassem suas habilidades pessoais e sociais, aprendendo a lidar com o outro, vencendo as barreiras, os medos.É essa a proposta de transformação individual e coletiva que a Norma traz com seus 21 anos de experiência e de estudo do Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, que está revolucionando, tirando amarras e colocando para fora os diversos papéis que os alunos precisam cumprir””, explicou a professora Darlem.