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Professores do IFPI elaboram plano para criação de Parque Estadual Pedra do Castelo

publicado: 16/01/2018 16h20 última modificação: 16/01/2018 16h20

Os professores do Campus Teresina Central, Adriano D´ Carlos, Daniel Veras e Marcelo Ventura realizaram, no período de 12 a 14 de janeiro, visita técnica à cidade de Castelo do Piauí, com o objetivo de elaborar o plano de manejo para a implantação de uma Unidade de Conservação, a ser denominada Parque Estadual Pedra do Castelo.

Esse primeiro contato com o local de estudo serviu para reunir informações para compor o Termo de Referência para a proposta de criação do parque. Este documento será complementado por uma equipe de profissionais envolvidos na execução da criação do Parque Estadual Pedra do Castelo, composta por pesquisadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria Municipal de Juazeiro do Piauí e Castelo do Piauí, Instituto Federal do Piauí (IFPI) e Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O trabalho realizado pelos professores Daniel Veras e Adriano D´Carlos, do curso Geoprocessamento, foi primeiramente de registrar a área perimetral e estabelecer possíveis rotas de trilhas com passagem pelos monumentos naturais, cavernas e cachoeiras. Já o professor Marcelo Ventura, do curso de Ciências Biológicas, avaliou as condições de fauna e flora, para propor um levantamento faunístico e florístico local.

Na visita técnica foram realizadas visualizações diretas e indiretas de elementos faunísticos como: mocós, mamíferos da ordem Rodentia, onça parda, morcegos, uma avifauna exuberante contando com tucanos, urubu-rei, patos selvagens entre outros. A área ainda é composta por uma vegetação exuberante em que muitas plantas ainda não foram catalogadas pela ciência para aquela localidade.

“Diante deste prévio levantamento, percebe-se a necessidade de proteger este conjunto de ecossistemas, pois o mesmo ainda conta com riquezas geológicas, fósseis ainda não identificados e que se mostra como um excelente potencial de história natural e turístico que deve ser preservado com intuito de pesquisa e visitação”, concluiu o professor Marcelo.