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Oficinas de Inclusão levam conhecimento na área da deficiência visual a alunos e servidores do IFPI

publicado: 01/12/2025 10h29 última modificação: 01/12/2025 10h57

Servidores e estudantes do Campus Teresina Central do Instituto Federal do Piauí participaram, no dia 27 de novembro, das Oficinas de Inclusão na área da Deficiência Visual, com o tema “Transformando vida em oportunidades”. A atividade foi promovida pelo Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual Professora Estelina Dantas (CAP), em comemoração ao seu 27° aniversário.

“O objetivo dessas oficinas, realizadas por meio de parceria entre o IFPI e CAP, foi conscientizar e informar os participantes sobre os diferentes métodos aplicados aos alunos com deficiência visual”, explica a revisora de Textos Braille do Campus Teresina Central, Maria da Conceição Saraiva. Segundo ela, devido ao grande número de inscritos, incluindo profissionais de apoio, alunos e servidores em geral, foi possível constatar o impacto das oficinas junto ao público, muitos dos quais manifestaram interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre os temas abordados.

A professora Raquel Mendes, que ministrou a oficina de Orientação e Mobilidade, ressalta a importância de o público ter disponibilidade para aprender técnicas e disseminá-las junto aos deficientes visuais, que não têm a oportunidade de se dirigir ao CAP. Na ocasião, os participantes foram instruídos sobre piso tátil, como o deficiente visual deve usar a bengala ou abordar uma pessoa cega na rua, entre outras práticas.

“Buscamos, em nossas oficinas, sensibilizar os alunos para as diferentes formas de ver pessoas com deficiência visual”, complementou a professora de estudantes com baixa visão e cegueira, Luzia Sousa. “O Sistema Braille é fundamental para autonomia da pessoa cega em relação ao processo de leitura e escrita”, comenta a professora Kátia Coimbra, acrescentando que embora se verifique o avanço das tecnologias digitais, o Braille se torna insubstituível porque garante à pessoa cega alfabetização plena, tornando-a ativa dentro da sociedade.

A professora de Soroban, Rosimeire Soares, explica que esta ferramenta pedagógica é utilizada para realizar cálculos matemáticos, como adição, subtração, multiplicação, divisão, dentre outros, além de promover o raciocínio lógico e favorecer a inclusão de alunos com deficiência visual.

Ao todo, foram ofertadas quatro oficinas, divididas nos turnos da manhã e tarde: 

- Oficina de Orientação e Mobilidade

- Oficina de baixa visão

- Oficina de Braille

- Oficina de Soroban