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Campi Teresina Central e Teresina Zona Sul produzem álcool para instituições de saúde do estado

publicado: 19/08/2020 09h13 última modificação: 19/08/2020 20h54
Exibir carrossel de imagens A produção de álcool em gel, álcool glicerinado e álcool 70% ocorre no âmbito do Laboratório de Multidisciplinar e Análises Clínicas

A produção de álcool em gel, álcool glicerinado e álcool 70% ocorre no âmbito do Laboratório de Multidisciplinar e Análises Clínicas

Os campi Teresina Central e Teresina Zona Sul do Instituto Federal do Piauí (IFPI) seguem na produção de materiais para auxiliar na prevenção da Covid-19 junto às instituições municipais e estaduais de saúde. A produção de álcool em gel, álcool glicerinado e álcool 70% ocorre no âmbito do Laboratório de Multidisciplinar e Análises Clínicas do campus, coordenada pelo professor Jurecir da Silva, da área de Biomedicina, e conta com a colaboração de docentes, alunos e técnicos-administrativos dos dois campi, além de voluntários.

O professor lembra que a ação, inicialmente, atendeu a uma solicitação da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação do IFPI que informou, ainda no mês de março – início da pandemia no Brasil - sobre o edital do Ministério da Educação voltado para projetos que visassem ao enfrentamento da Covid-19.

Assim, surgiu a ideia de elaborar o projeto “Coronavírus (Covid-19): uma chamada de ação para o combate” voltado para a fabricação de álcool antisséptico, no intuito de doá-lo às instituições de saúde para combater o vírus, tendo em vista até mesmo a dificuldade de adquirir o produto, logo que a pandemia se iniciou no país. O material foi elaborado seguindo os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que liberou as Instituições de Ensino Superior para fabricarem o produto, comumente desenvolvido em laboratórios credenciados.

O professor Gilvan Moreira, químico do Campus Teresina Zona Sul, destaca que, por conta da pandemia, as IES também estão aptas à fabricação do produto, desde que não seja para doar à população e que tenham um químico responsável para coordenar a produção.

Parceria

"Após aprovação do projeto, pensamos em ampliá-lo por meio de uma parceria com o Departamento de Auxílio Humanitário de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. A parceria foi firmada e eles doaram 4.200 L de álcool 96°, peróxido de hidrogênio, glicerina e 4.960 frascos de 500 ml e o IFPI entrou com os professores, estrutura laboratorial e logística de entrega dos produtos", relata Jurecir da Silva.

Servidores e outras pessoas também colaboraram financeiramente para a compra de embalagens, rótulos, torneiras e baldes, que viabilizaram o processo de envasamento do produto, colocado em caixas, doadas por uma empresa externa. Nesta etapa foram produzidos mais 5 mil litros de álcool, entre álcool em gel, álcool glicerinado e álcool 70%.

Harley Azevedo representa a Igreja e comenta que a instituição é conhecida pela ajuda humanitária que presta durante catástrofes. Esta parceria com o IFPI, segundo ele, é parte do projeto Mãos que ajudam, voltado para pessoas que precisam de assistência. A distribuição fica a critério da Reitoria que na primeira etapa compartilhou 500 litros com a Secretaria Municipal de União, 1250 litros com a Fundação Municipal de Saúde e 1250 litros junto ao Hospital de Campanha do Estado. “É gratificante doar, não somente dinheiro e insumos, mas o próprio tempo para ajudar os outros”.

Victor Sabino Oliveira, voluntário, participa do projeto por conta do curso técnico em Análises Clínicas e diz que envolver-se nestas atividades traz um sentimento de gratidão, não só por estar usando a qualificação profissional que buscou, como também por servir ao próximo.

Jossuely Mendes é egressa do IFPI desde o Ensino Médio, onde cursou o técnico em Administração. “Fiz o técnico em Análises Clínicas e hoje considero minha participação aqui enriquecedora, comenta a aluna, que também atua em outras linhas de frente, sempre agregando uma coisa à outra.


Passo a passo da operação

Para produzir o álcool em gel precisa-se de um espessante, de uma determinada quantidade de água e álcool 96%.

A primeira etapa consiste na mistura do espessante com o álcool, que será agitado. Em seguida, adiciona-se água e deixa-se por um determinado tempo sob agitação.

A segunda etapa consiste na aferição, já que é preciso garantir que o álcool alcançou a medida estabelecida pela Anvisa, que é de 70%, podendo variar entre 68, 72 e 75 por cento.

A terceira etapa é o envasamento. No Campus Teresina Central os primeiros armazenamentos foram realizados em frascos de 500ml. Depois passou-se para frascos de 5 litros e atualmente trabalha-se com frascos de 2 litros que são encaixotados e, em seguida, doados para instituições.

Conheça os cooperadores do projeto

Campus Teresina Central

Professores
Jurecir da Silva
Marcelo Cardoso da Silva Ventura

Técnicos de Laboratório
Manoel de Jesus Marques da Silva
Poliana Brito de Sousa
Luan Ícaro Freitas Pinto.

Alunos
Jossuely Rocha Mendes
Victor Sabino de Oliveira
Mayky Carvalho de Oliveira

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Voluntários
Adalberto Barbosa Soares
Abraão Soares
Gieleide Soares
Rebeca Soares
Tereza Soares
Carlos Alcântara
Harley Azevedo

Campus Teresina Zona Sul

Professores
Gilvan Moreira da Paz
Paulo Ronaldo Sousa Teixeira
Cristiany Marinho Araújo
Carlos Pereira da Silva

Técnicos de Laboratório
Jurandy do Nascimento Silva
Dilson Cristino da Costa Reis